terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

BADWATER 2013 - A CONQUISTA DE UM SONHO!


Na Sexta-feira, dia 22/02, recebi um e-mail da Adventurecorps que dizia assim:

Hello !
Congratulations! You have been accepted to compete in the 2013 Badwater Ultramarathon, presented by AdventureCORPS, Inc. You are part of a select group who will participate in what is recognized across the globe as “the world’s toughest footrace.”

Na mesma hora senti um frio, enorme, na barriga, meu coração disparou, comecei a chorar e a sorrir ao mesmo tempo, fiquei doido, uma emoção muito forte tomou conta de mim e não conseguia me controlar. Comecei a ligar para os amigos para contar a noticia, coloquei no facebook, mandei e-mail, queria contar para todo mundo que havia sido aceito para disputar a que é considerada ultramaratona mais dificil do mundo.

Para mim, ser aceito na Badwater foi o reconhecimento de muita dedicação e esforço, pois desde 2011 tenho esse objetivo e todos os santos dias acordava com o pensamento de um dia poder correr nesta prova e saia para treinar imaginando como seria encarar o deserto do Vale da Morte. 

O caminho foi duro, provas de 24horas, 100km, desafios solidários e duas BR135, a primeira completa em 37 horas e a segunda em 32h.

Confesso que preenchi a aplicação fiquei meio desacreditado na aceitação, visto que a direção da prova exige que o corredor tenha bastante experiência e são mais de 4mil corredores de todo mundo tentando ser aceito, mas apesar de pouca experiência, já que só tenho 3 anos de ultramaratonas, conquistei grandes resultados em provas importantes e como diz o ditado a esperança é a última que morre.

Agora que fui aceito, não tem mais jeito é fazer o planejamento correto e treinar forte para chegar bem e vencer o deserto. Serão quase 5 meses de preparação até o tão sonhado dia de poder correr entre os melhores ultramaratonistas do mundo. Treinarei na areia, no morro, no asfalto e até na suana!

Carregarei comigo a bandeira da APAE e conto com a ajuda dos amigos para ajudar essa instituição que tanto faz para cuidar das crianças com sindrome de down e outras neuropatologias. Em breve, estarei divulgando como vocês poderão ajudar a APAE e me manter motivado na conquista desse sonho.

Fiquem agora com um pouco da BADWATER



 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O PERIGO MORA NA RUA



Hoje, recebi a triste noticia do falecimento de um amigo corredor, chamado Cleber, que foi atropelado enquanto treinava, em Açailândia no MA. Diante do fato fui pesquisar nos sites de buscas na internet sobre outros casos de atletas que foram atropelados durante seus treinos. Fiquei assustado com a quantidade de atletas que já vitimas de atropelamento enquanto realizavam seus treinamentos em ruas e rodovias, os ciclistas são vitimas mais freqüentes, no entanto, com corredores este tipo de acidente também acontece.
 É uma tristesa muito grande, perder um amigo de jornada, um amante da corrida e do esporte. “Que Deus conforte a família desse corredor!”
                                                                                                                                         
Resolvi então colocar algumas dicas para os corredores que costumam se aventurar entre os carros durante seus treinos.

1 – Sempre que possível procure correr no calçadão, nas calçadas ou ciclovias.
2 – Se for correr no asfalto procure correr por ruas menos movimentadas.
3 – Quando for correr no asfalto, procure desligar os aparelhos eletrônicos (Iphone, Ipad, Mp3, Mp4, etc), pois esses aparelhos eletrônicos costumam desviar a atenção dos corredores.
4 – Procure correr sempre contra o fluxo dos carros, pois assim você será melhor identificado pelos motoristas.
5- Tenha atenção redobrada nos cruzamentos, pois alguns motoristas têm o costume de não parar nos cruzamentos e outros olham somente para um lado e você pode estar vindo do outro e não ser visto.
6- Quando correr no período noturno procure utilizar roupas claras e coletes refletivos, para ser rapidamente visualizado.
7 – Nunca tente disputar a rua com os carros, sempre que se sentir ameaçado suba na calçada.
8 – Corra sempre na defensiva, pare nos semáforos e cruzamentos, sempre que possível diminua o ritmo, dê preferência aos carros.
9 – Evite fazer treinos de tiros em ruas movimentadas, pois a fadiga pode fazer os atletas perderem um pouco a coordenação e o equilíbrio, podendo assim invadir o meio da pista sem perceber.
10- Sempre que tiver que desviar de algum buraco ou ciclista que venha em sentido contrário, procure subir nas calçadas, nunca vá para o meio da rua.

Lembrem-se sempre: “Mais vale perder 10 segundos na vida que perder a vida inteira!” 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

BR135 e um sonho chamado Badwater

Minha 10ª Ultramaratona não podia ser em outro lugar se não no Caminho da Fé, BR135 2013

Nos dias 18, 19 e 20 de janeiro de 2013 foram dias muito especiais para mim, minha 2ª Participação na BR135, agora competindo com os atletas que antes de tudo são idolos para mim, uma experiência gratificante que só quem corre a BR135 sabe o que significa.

No dia 17 no pré racing muita expectativa marca o evento com todos os atletas presentes, muita conversa com outros atletas brasileiros e estrangeiros, nesta edição tive a felicidade de conhecer Andre Kajlich, americano, biamputado, que correu na BR135 e completou o desafiante percurso em 63 horas



As 8h do dia 18 foi dada a largada para aproximadamente 200 atletas entre solo e revezamentos, muita energia positiva e confiança no inicio da prova. Larguei concentrado e puxando o ritmo, ciente que meu desafio era grande e não podia vacilar, logo nos primeiros 20km já me encontrava entre os 10 primeiros colocados, mas como a prova é muito extensa e cheia de surpresa corria sempre de forma equilibrada.






A prova foi muito dura após o pico do gavião o calor era intenso e começou a castigar os corredores, minha equipe de apoio tinha que ficar o tempo inteiro me molhando para resfriar o corpo e as vezes colocava gelo no boné para resfriar a cabeça pois sentia as veias pulsarem. Durante grande parte da prova fiquei oscilando de posição com o Americano Mark Matyazic. Chegamos na Serra dos Lima, um verdadeiro inferno com subidas interminaveis, na ultima subida senti uma tontura muito forte e nauzeas, tive que parar e sentar um pouco, bem no topo da Serra, estava um pouco a frente do Mark que também chegou no topo da Serra e parou atrás do meu carro de apoio. Neste momento troquei de tênis, e comi um sanduiche de pão, queijo, peito de peru e tomei uma coca-cola. Voltei para a prova, mas o Mark continuou parado.

O ritmo melhorou e o mal estar passou, desci a Serra que Leva a Barra muito rapido e com o meu pace Oraldo puxando o ritmo, nem percebia o quanto esta bem na prova, pois rapidamente cheguei a Crisólia, quando parei para comer um purê de batata. Continuamos bem até eu errar o caminho logo após o trevo de Incofidentes, foram 4 km a mais que custaram caro na classificação.  Minha equipe de apoio me manteve motivado e permanci concentrado pois sabia que não adiantava me irritar, pois ainda tinha muita prova pela frente e não podia desperdiçar energia.

Mantinha o ritmo, chegamos a Bordas da Mata, já haviamos percorrido 134km e cheguei muito bem, lembrei que no ano anterior ali tinha sido o meu pior momento. Fizemos uma parada bem rapida apenas para tomar um copo de café preparado pelo Fernando que dava apoio para as Ultras de Vitória (Katryny e Jade).

Seguimos em frente, eram ainda 3 da manhã, a caminho da cidade de Estiva. Passamos por Tocos do Mogi e na estrada que leva a Estiva avistei dois corredores (Aureo e Débora Simas) veteranos experientes na BR135 e que sempre ficam entre os primeiros e eu um garoto perto deles, me senti motivado e puxado pelo pacer apertei o ritmo e ultrapassei os dois.

O Desespero - Logo depois de passar por Aureo e Debora, começaram as fortes subidas e descidas para Chegar a cidade de Estiva, minhas pernar começaram a apresentar sinais de desgaste, não conseguia mais fazer as descidas correndo, as pernas doiam demais. Fui novamente ultrapassado pelos dois, cheguei em Estiva literalmente arruinado, sem forças nas pernas, não conseguia andar, assim que chegei os dois olharam para mim, deram um sorriso e partiram para Consolação. Deitei no chão e os problemas começaram, não conseguia me mexer, minha esposa fez massagem, tentou me alongar, mas só de mexer nas pernas doia tudo, tomei um açai, mas nada resolvia, comecei a dizer que tinha chegado ao fim, que não daria mais para continuar. Minha equipe de apoio começou a gritar comigo me dizendo que não tinha chegado até ali para desistir que tinha um objetivo e não podia esquecer dele. Eram 9h da manhã e faltava somente uma Maratona ( 40km). Lembrei do André e pensei que ele deveria estar sofrendo 1000 vezes mais do que eu. Tomei coragem e me levantei cambaleando os pés não levantavam do chão tive que ir arrastando como se estivesse andando de patins.

Aos poucos fui me animando e inclusive voltei a correr em alguns trechos. Chegando em consolação a primeira surpresa, o Aureo estava deitado com uma toalha no rosto, passei por ele e segui em Frente, ao chegar na cidade de Paraisópolis, agora faltam só 18km. Na saida da cidade de consolação encontrei novamente com a Debora e sabia que até a subida que leva a chegada eram aproximadamente 8km plano para depois encarar uma subida de 7km , pensei que se chegasse no pé da subida na frente dela não perderia mais. Falei com meu pacer que ele teria que puxar o ritmo até o pé da subida e assim foi feito. Corri muito até o pé da subia, fica repetindo em minha mente insistentemente " Não há dor, não existe dor" e fui correndo sem parar alucinado impressionado com que estava acontecendo. Chegamos até a subida e fomos administrando até a chegada. Foram 32h 29min de muita alegria, amizada e superação.
Terminei na 4ª Colocação Geral, mas com sentimento de dever cumprido.

Estou próximo de um sonho, chegar na BADWATER, mas agora só resta esperar e torcer. Deus conhece os caminhos e os desejo do Homem, se for da vontade dele estarei lá para aprender com o Vale da Morte.

Sempre tiro muita aprendizagem de todas as ultra que participo. Nesta edição da BR135 aprendi com o biamputado André Kajlich que o impossivel só existe para quem não Acredita.

Gostaria de agradecer a Apoio Andaimes, MHP, Vila do Açai e Academia Gymclub que tormaram o sonho possivel e minha equipe de apoio: Viniciu Villar ( Motorista), Tainá (Coordenação da equipe) e Oraldo (pacer) sem vocês não teria conseguido.

Obrigado!






2º Desafio Solidário Correndo por Brinquedos ( 9ª Ultramaratona)

Nos dias 01 e 02/12/2102 Aconteceu o 2º Desafio Correndo por Brinquedos.

O Desafio é uma iniciativa que visa sensibilizar as pessoas a fazer o Natal das Crianças mais feliz. O desafio é uma corrida de 24horas, onde para cada Km percorrido por Carlos Gusmão seja doado um brinquedo que neste ano foi doado as Crianças que fazem tratamento no CREFES ( Centro de Reabilitação Física do Espirito Santo) que é um centro que presta atendimento a crianças com algum tipo de patologia neurológica e ou fisicos.

Neste ano o percurso do Desafio realmente foi desafiador, e consistia em sair do Clube Libanês, contornar o Morro do Moreno e subir o Convento da Penha, um dos Cartões Postais mais lindo do Espirito Santo.

Carlos Gusmão correu 160,5 km e para felicidade das crianças arrecadou mais de 850 brinquedos e R$ 700,00 doados pela Assessoria Esportiva Multiesportiva que se juntou a iniciativa do Gusmão e vendeu camisas para seus alunos e o dinheiro foi revertido em doação para fazer a festa do Natal.

No dia 14/12 Carlos Gusmão se vestiu de Papai Noel e foi entregar pessoalmente os briquedos. Foi uma festa linda, tinha cachorro quente, pipoca, algudão doce, refrigerante, picolé e um fotografo registrando as fotos das crianças com o Papai Noel. É muito Gratificante ver a alegria estampada no rosto de cada criança ao receber um presente do papai Noel, realmente estou realizado com o sucesso do Evento.

Gostaria de Agradecer a todos que contribuiram de alguma forma para fazer o Natal das Crianças um pouco mais Feliz.

Divulgação do desafio:
http://www.folhavitoria.com.br/esportes/blogs/corridaderua/category/solidariedade/










5ª Ultramaratona Fuzileiros Navais - minha 8ª Ultra

Nos dias 14 e 15/07/2012 participei da 5ª Edição da Ultramaratona de 24h Fuzileiros Navais. Meu objetivo era ultrapassar a marca dos 200km.

As 9:00h da manhã foi dada a largada e logo no começo imprimi um ritmo de 5:25min/km, meu objetivo neste inicio de prova era sustentar esse ritmo até completar 65km quando havia programado uma parada para massagem, tudo corrida bem e o planejado esta dando tudo certo. Durante a prova o locutor da prova vai narrando o resultado, eu ia acompanhando de hora em hora quando derrepente o locutor narra que eu estava na 16 posição com 74 km e quando olhei no meu garmim ele marcava 80km. A uma hora atrás esta em 8º e derrepente caio para 16km, suspeitei que meu chip não estava marcando. Dai foram voltas de reclamação e irritação que tiram o meu foco e a motivação na prova, foi quando completei 93km e resolvi fazer outra pausa para massagem, eu estava irridado com o resultado. Fiz massagem e voltei para prova, mas dai para frente comecei a ficar enjoado e querendo vomitar, passei então a caminhar para ver se revertia a situação.

Bala de gengibre milagrosa  - Caminhei por aproximadamente 1 hora e depois disso chupei uma bala de gengibre que imediatamente cortou meu enjoo, passei a então a acompanhar o ritmo do Rodrigo Souza, atleta de Brasilia, que estava correndo 600 m e caminhando 400m, sua estratégia me caiu muito bem, pois fui recuperando o folego e conseguindo manter o bom ritmo, com o a passar das horas só ia avançando na colocação, muitos atletas estavam parando, mas eu continuava a manter o ritmo.
Quando faltavam 2 horas para o encerramento da prova, minha surpresa, eu esta em quinto extamente uma volta atrás do quarto, nessa hora me bateu uma motivação incrivel, virei para o Rodrigo e disse que iria correr as últimas horas sem parar, Rodrigo me desejou boa sorte e então parti para as ultimas 2 horas de Prova.

Corri direto e assumi a 4ª Colocação Geral que sustentei até o final da prova, terminando das 24horas em 4º Lugar Geral e atingindo a marca de 193,2km. Não foi desta vez que ultrapassei os 200km, mas vai ficar para a próxima edição. Corrigir os erros e procurar não perder o foco durante a prova serão necessário para conseguir esse objetivo.














6ª e 7ª Ultramaratonas

As minhas 6ª e 7ª Ultramaratonas foram os 75km de Bertioga a Maresias e os 100km Volta do Lago em Brasilia

Os 75km de Bertioga a Maresias é uma prova muito legal, onde o percurso é quase totalmente na areia da praia e no final você sobe a Serra do Mar, uma forte subida de 3,5 km. Os atletas podem ter bike ou carro de apoio, como não conhecia ninguém sem apoio resolvi encarar a prova sozinho e acabei completando a prova em 7h 05min terminando na 11º Colocação Geral solo.

A Prova da 9ª Volta do Lago Caixa é uma corrida de 100 km ao redor do Lago Paranoa, uma prova dificil devido ao clima quente e seco da cidade de Brasilia. A largada acontece as 5h da manhã e os ateltas podem ter carro de apoio ou bike de apoio. Tive um bom inicio de prova me mantendo entre os 5 primeiros, mas a partir do km 55 comecei a sentir o forte calor e ficar nauseado e tonto sendo forçado a diminuir o ritmo de prova. Fiz uma parada estratégica no Km 62 para trocar o tênis, comer um purê de batata e me reidratar. Após a parada meu corpo reagiu bem e comecei a correr mais forte, na ocasião eu tinha caido para a 8ª Colocação, mas fui recuperando quando chegou na km 80 já esta no terceiro lugar, mantive o ritmo, mas nessa hora o dedão do pé começou a doer pois havia chutado uma pedra na trilha que descia para hermida.

Faltando 8 km minha surpresa encostei no segundo colocado, ele levou um susto quando me viu e começou a forçar o ritmo, foi uma briga boa durante 3km quando meu dedo não aguentou a pressão e começou a doer muito, era uma dor insuportável, tive que parar e tirar o tênis e ver a situação do dedo, a unha havia levantado e estava rocha, a solução foi abandonar a disputa pelo 2º Lugar e correr os últimos 5km descalço e completar os 100km em 10h04min conquistando o 3º Lugar na categoria solo. 









Minha 5ª Ultramaratona - BR135 - Categoria BR217 solo 60 horas

Minha 5º Ultramaratona - BR135 Ultramarathon 2012

Nos dias 21 a 23 janeiro de 2012 participei da BR135 na Categoria BR217 Solo 60 horas.

Correr no Caminho da Fé é uma experiência única, uma prova extremamente dificil, com 217 km de subidas e descidas que levam o ser humano ao limite. Minha primeira participação aconteceu com alguns problemas com a equipe pois o carro não subia em algumas Serras e tinha que ficar sem o carro correndo com uma mochila nas costas.

Tudo esta caminhando bem até meu carro não subir a Serra que leva a cidade de Bordas da Mata e eu ficar sem o carro, ma dessa vez eu também esqueci de pegar a mochila e acabei ficando certa de 1hora e meia sem água e no escuro pois minha lanterna não funcionava bem.

Foram momentos de desepero pois sentia meu corpo ficar fraco e muita sede e nada podia fazer a não ser diminuir o ritmo da caminhada para poupar energia, foi até que de longe avistei a luz de um carro de outro atleta que estava parado, consegui chegar até lá e eles me deram agua e biscoito salgado, o que me deu energia para chegar em Bordas da Mata, eram 5 da manhã, e meu corpo começou a tremer sem parar não conseguia controlar, comecei a sentir muito frio, deite num banco da praça e minha equipe me cobriu com cobertores e preparar um macarrão (cop nudles) quente para pode comer. Apaguei por duas horas, depois me levantei e já eram 7 da manhã, tomei um café, troquei de roupas e encontrei com o Valentim que também estava na prova, partimos juntos e fomos correndo num bom ritmo até chegar os 7 Km finais da prova, quando uma chuva muito forte começou a cair e estamos no inicio da Serra que leva a chegada. A chuva dificultava a visão e as pernas começaram a bambear. Subi a serra com muita dificuldade, mas consegui completar a prova em 37h 37min em 1º Lugar na Categoria Solo 60 horas.